sábado, 11 de junho de 2011

Depois de anos esperando finalmente tive aquele tão sonhado beijo, e além, pude provar a doçura de cada pedaço daquele corpo (eu devia falar da cor do pecado, mas seria por demais óbvio).

Tudo é tão recente e foi tão súbito que ainda posso sentir o toque em minha pele, cada arrepio que pulava por trás de minha orelha faz questão de se repetir, como o ato reflexo de um membro fantasma.

Porém ao invés de estar feliz estou confuso. Amo desesperadamente mas tenho que manter-me firme em minha postura desleixada, afinal de contas não foi esta a única maneira pela qual consegui conquistá-la depois de quatro anos de tentativas frustradas?

E essa ânsia louca em meu estômago querendo saber onde ela está me corrói até o âmago, tortura qualquer bom senso que posso ter e faz com que a pergunta não pare de ressoar em minha cabeça: Será que ela está com ele, COM ELE???

5 comentários:

  1. nossa...qto tempo!!!!!

    e reaparece com um texto lindo...

    tão completamente apaixonado...

    bom rever vc...

    bjo de saudade....feliz dia do amor...

    Zil

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  2. EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE O MATHEUS VOLTOU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    \o/ \o/ \o/ \o/ \o/

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  3. Depois de reler meu blog por inteiro, dei de cara com seus comentários amavelmente escritos num tempo em que você (e eu também) costumava dar as caras nesse lugar bagunçado que é a blogosfera. Então, decidi passar aqui para dizer o quanto sinto falta de sua digníssima presença. No entanto, não resisti e perdi (lê-se ganhei) uns bons minutos relendo as maravilhas literárias que se escondem sob esse manto negro que você nos mostra aqui ao fundo. Daí cheguei a esse glorioso texto - que me foi um alívio, pois assim pude saber que você está vivo - indicando seu inesperado retorno. Surpreendo-me, pois esse tom apaixonado não era o que eu esperava, mas traduziu exatamente um pensamento que tem assombrado com frequência a minha mente. No caso, "será que ele está com ELA???". Engraçado como esses dramas são comuns a tanta gente... E nós monopolizamos, ingenuamente, algo que a humanidade inteira compartilha. O medo. Alguns dizem que é insegurança, timidez ou qualquer outro blablablá. Mas pra mim, é medo mesmo. E eu reconheço que sou medrosa. Foi mais complicado, pois tive e depois perdi. Não fui como você, não esperei pelo amor. Ele apenas veio, fez o estrago e se foi. Simples assim. Mas o fim da história é exatamente o mesmo. O que resta é a dúvida e o medo de ir atrás. Medo esse que é injustificável, mas completamente compreensível. Eu sei que você entende.
    O que a gente quer mesmo é curtir o nossa drama e aumentar drasticamente o nível de álcool em nosso sangue e chorar nas ressacas da vida. Não negue...
    Pois é, acho que falei demais. Despeço-me então, completando o nosso clima de fossa ouvindo aquela música dos barbudos, Último Romance.
    Ai, ai... Adorável desamor.

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