Ela está morta. Não tenho como negar, haviam uma certidão de óbito, um corpo inerte, uma lápide e lágrimas.
Impossível negar.
Mas ao mesmo tempo ela está aqui, a vejo nos mesmos lugares onde sempre a via, e quando a comida está salgada ainda posso ouvi-la reclamando dos problemas de pressão que aquilo lhe acarretaria.
Quando conheço alguém interessante não posso evitar, a primeira voz que vem na minha mente ressoa com força: "Arruma uma namoradinha mais bonitinha, essa aí é muito feia pra você". Engraçado como ninguém era boa o suficiente para mim.
E nos sonhos, deu para freqüentá-los agora. Basta que minhas pálpebras se fechem e eis aquele sorrisinho, às vezes tampando a boca com vergonha da própria felicidade estampada nos dentes alvos.
Sabe de uma coisa, talvez esse negócio de morte não seja tão definitivo assim.
...e realmente não é. Acho que vale quando a gente fecha os olhos e sente a presença. Ainda tem uma vida oculta ali.
ResponderExcluirBeijos
Lindo post Matheus...
ResponderExcluirEstará sempre a presença dentro de nós...
Beijos
Estarei sempre a caminhar por aqui
>>Dani
Um post que fala de morte e não é triste.Gostei disso aqui.
ResponderExcluirBonito post, Matheus...de fato...as pesoas nunca morrem de verdade enquanto houver a sua memória.
ResponderExcluiralguém disse que a morte não é o fim. e talvez não seja mesmo.
ResponderExcluirmas sabe, Matheus... nós quem fazemos a morte das pessoas.
se nós deixarmos elas morrerem em nós, aí sim é o fim.
basta não apagar as lembranças.
daí então, quem se foi fisicamente, sempre estará ao nosso lado.
certo?
bjs
Não é mesmo, belo.
ResponderExcluirGostei muito Menino...Acho que a morte é o inicio de outra vida..
ResponderExcluirSeu disgraçado você fez meus olhos encherem de lágrimas.
ResponderExcluirA sua descrição diz tudo.
Quem conheceu sabe que essa pessoa era demais.